O menino que não podia dar tiros

Episódio que me inspirou a escrever

Há alguns meses eu estava num local público. Sentei-me para aguardar minha senha ser chamada.

Eu estava sentado ao lado de um menino com sua mãe.

O menino devia ter 6 ou 7 anos de idade.

E me chamou a atenção porque ele estava jogando no celular e ouvi os sons do jogo. Como me chamou a atençao eu observei o jogo alguns segundos.

Após mais alguns segundos, a mãe dele interrompeu de maneira brusca e de modo que todos que aguardavam puderam ouvir.

Ela pegou o menino pelo braço e falou imperativamente algo como:

– Filho… jogando jogo de tiro de novo! Já falei pra você não jogar esses jogos de tiro. Pra que jogar esse jogo que precisa matar, filho… ficar dando tiro…

E mais algumas admoestações nessa linha. Num tom imuito irritante.

Agora vocês devem estar pensando que o jogo devia ser algo violento, sanguinário. Algo inadequado para a idade.

Nem perto disso. Eu observei o jogo.

Era sim de tiro. Bem colorido, bem infantil e simples o jogo. Era qualquer coisa antropomórfica, com algum objeto que dispara esferas coloridas e atingia objetos inanimados (cubos, estrelas e outras porcarias do tipo) que ao serem atingidas gerava pontos e liberava moedas. Em linhas gerais, foi o que observei.

O que é um menino

Esta ” mãe “, em primeiro lugar, não merece esse título, se a atitude acima foi amostra da conduta típica dela. Assim como todas as outras mulheres que sejam similares.

Em segundo lugar, ” mães ” assim precisam ser educadas sobre o que é um menino.

Um menino não é um ser humano com problemas de conduta só porque não age como uma menina. Menos ainda por querer dar tiros pra se divertir.

Um menino, é antes e acima de tudo, um Homem em formação.

Um menino não é brinquedo, não é laboratório de engenharia social ou projeto particular de tirania feminina. Não é saco de pancada pra descontar frustrações, alvo de vingança, foco mais frágil para exercício de poder de mulheres com problema de auto-estima. Não é objeto da vazão da fraqueza moral de mulheres que se preocupam mais com  agradar o poder disperso e difuso da opinião pública e do governo, acima do seu dever materno.

Um menino é um Homem em formação. E sob este prisma deve ser orientado o seu desenvolvimento. Como Homem em formação ele vai sentir impulso para praticar todas as expressões desta polaridade masculina do seu Ser. Seja fisicamente, seja intelectualmente, seja emocionalmente ou além… e seja com todos os elementos anteriores em combinação.

Essa expressão dessas condutas e essas preferências incluem dar tiro sim.

O que significar dar tiro

Dar tiro é eliminar o inimigo. É uma via para participar de um combate. Matar o inimigo também é matar o predador e todo aquele que ameaça a integridade física daquilo que respeitamos e que amamos. É exercitar o impulso protetor (diferente do acolhedor feminino) que há em todo homem machista saudável!

Eu não aprecio a cultura dos video games como hobbie. Apenas minha opinião particular. Ainda assim, dar tiro num video game, é sim exercitar o espírio de coragem, de enfrentar os desafios e não desistir. Mesmo não sendo a melhor maneira, este potencial está lá no video game também.

Este texto não é sobre games, é sobre um menino que não podia dar tiros. Que é um símbolo de todos os meninos que não podem dar tiros. Que sofrem todo tipo de castrações simbólicos e emocionais.

O que vai acontecer se não deixarmos os meninos expressarem a sua natureza

Ao não permitir o desenvolvimento natural da expressão da masculinidade, criamos uma série de problemas. Da qual nossa sociedade já está saturada, inclusive. E isto é tão grave que é uma das vias mais valiosas de engenharia social sendo usada contra  as pessoas livres e de bem. Esta via é o combate sistemático da masculinidade!

Ao enfraquecer a masculinidade, toda a humanidade torna-se muito mais suscetível a toda forma de tirania; diretas, indiretas, forçosas ou não. Chegando ao ponto de ficar explícito o uso do seu oposto em igual medida, no inimigo que está sendo cultivado contra os valores Ocidentais e tudo que é livre e valioso.

Este inimigo é o Islã.

Lá, o aspecto guerreiro dos meninos é incentivado, instigado e potencializado desde cedo e sem reservas, vergonhas e complexos. De forma torta e enviesada, ainda assim eficiente, dentro da estratégia que o Islã segue em curso.

Vide o caos na Europa e a complascência covarde de seus ” homens “, sob olhar satisfeito da classe política abjeta.

O exemplo do problema da falta do espírito combativo protetor é apenas o mais explícito.

Existem muitos outros que vão afetar todas as mulheres, mesmo em tempos e locais de paz. O ser humano é dividido em partes para facilitar entendimento. Na prática, na realidade concreta do ser, é um todo integrado. Cada parte afeta o todo e o todo dá a qualidade geral das partes.

As deficiências em outras áreas, afetarão a capacidade dos homens desempenharem outras funções como pai, provedor, marido, amante, cidadão, empreendedor etc.

As mulheres saudáveis buscam sua complementaridade num homem pleno e saudável. E não o encontrarão, o que multiplicará a miríade de complexos que naturalmente atigem as mulheres e hoje são causa de tanto uso medicamentoso para lidar com distúrbios psicológicos. Mesmo nos locais onde as mulheres ainda tem plena garantia da integridade física e moral.

Em resumo, homens enviesados serão mais um elemento a gerar mulheres depressivas e autodestrutivas. E assim o ciclo vicioso prossegue se retroalimentando na desgraça.

Homens saudáveis no sentido mais amplo do termo, são fator que gera uma segurança difusa que acalenta e eleva o nível de felicidade das mulheres como um todo.

Alerta para as mães

Mães em geral. Atentem que o desenvolvimento saudável das potencialidades masculinas do seu filho homem, exige particularidades para as quais vocês não são aptas. Vocês podem buscar compensar, na falta de um homem (íntegro), com muito esforço. Esforço este que só alcançará alguma efetividade na medida que vocês abandonem sua feminilidade naqueles momentos em que estiverem trabalhando especificamente o cultivo da masculinidade do seu filho.

É fácil de entender pensando no seguinte exemplo. Pense um pai tentando ensinar o senso de maternidade para a filha. Se ele tentar direcionar a potencialidade nata da filha, usando sua perspectiva masculina, vai deturpar a expressão dos instintos naturais da menina, mais a frente.

O mesmo ocorre com o menino. A potencialidade latente de sua masculinidade precisa de um direcionamento de alguém que compreende o que é a expressão dessa mesma masculinidade, na perspectiva masculina. E a mãe não tem essa mesma perspectiva naturalmente, sem esforço (e nunca conseguirá alcançá-la plenamente). Como exemplo concreto podemos citar o gosto maior e a procura pela competitividade em atividades físicas que os meninos buscam (brincar de lutas, por exemplo), isso deve ser corretamente aproveitado e direcionado.

Isso nada tem a ver com falta de capacidade de acolher, amar etc… que é outra dimensão.
Extremamente importante, só que é algo diferente do que estou tratando aqui.

Alerta para os pais

Para os pais em geral, atentem, não serão as mães dos seus filhos que os tornarão em homens! Ou vocês o fazem, pelo indicação do caminho e pelo exemplo ou estarão gerando uma catástrofe.

Alerta para a sociedade

Como sociedade, precisamos reconhecer que já estamos em meio a uma ampla crise da masculinidade. Criada artificialmente por confluência de diversos interesses mais ou menos efetivos e mais ou menos influentes no processo de destruição da masculinidade.

A solução definitiva passa pela resolução e eliminação de complexos sistema de controle e coerção. Principalmente, pela defesa da família tradicional e dos papéis naturais do homem e da mulher.

De imediato, existem várias medidas simples ao alcance da população que quando aplicadas em conjunto por muitas pessoas, darão frutos visíveis em pouco tempo.

Uma delas… DEIXA O MENINO DAR TIRO!!!


Para ver a legenda de vídeos: http://acaopolitica.com/index.php/instituto-verdade-e-liberdade/para-ver-a-legenda-de-videos/

 

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Author: Vanderlei Dallagnolo

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