Não é preciso maiores explicações sobre este maravilhoso aplicativo chamado WhatsApp. Prático, eficiente e o melhor: gratuito. Graças a ele podemos nos corresponder com nossos contatos telefônicos de maneira rápida, sabendo que temos um serviço sempre pronto para nos atender.
As Companhias Telefônicas, igualmente, não são de jogar fora, pois é graças a elas que efetuamos as chamadas e podemos nos comunicar com aqueles que não possuem WhatsApp ou outros aplicativos semelhantes. Grandes companhias investem bilhões para que os sinais de celular possam chegar até os mais remotos lugares (ou não) e disto usufruímos.
O problema entre estes dois empreendedores é que o Estado cobra e favorece uma, enquanto a outra anda na carona. Mesmo o WhatsApp sendo gratuito, ele só é possível porque as Companhias Telefônicas possuem satélites e disponibilizam o sinal (o mesmo para o Wi-Fi) para seus consumidores. O WhatsApp, por mais excelente que seja, só funciona porque anda no vácuo das grandes companhias de telefonia.
Ora, é sabido que o ramo de telefonia é restrito, precisando de autorização do Governo Federal para funcionar. Ainda mais: atua mediante concessão, o que elimina em muito a concorrência, gerando um pequeno grupo de atores no polo ativo, onde somente eles podem oferecer os serviços.
E o que as Companhias Telefônicas precisam fazer depois de conseguirem a concessão (ainda que mediante acordos e lobbies)? Pagar tributos e mais tributos . Pagam caro por estarem subordinadas ao governo. Já o WhatsApp, nada paga – e esta é a razão da discussão que visa cobrar tributos deste maravilhoso aplicativo.
Dito isso, duas coisas ficam evidentes: uma é a legítima vontade das Companhias Telefônicas cobrarem ações do governo para tributar os serviços do WhatsApp, pois se um paga e outro se vale do seu esforço, é preciso equalizar as forças. O outro entendimento é que o problema maior e que inicia toda esta celeuma, é o governo se intrometendo na livre concorrência.
Se o ramo de telefonia não atuasse de maneira sob concessão, se não houvesse os altos tributos e o governo não buscasse se assenhorar de tudo o que existe em seu território, inúmeras outras Companhias Telefônicas iriam surgir, bem como o WhatsApp e outros aplicativos poderiam agir com muito mais liberdade, fazendo acordos e celebrando contratos benéficos a ambos os lados.
Do jeito que a atual situação se encontra em nosso país, prevalece a “lei” do que é mais forte – e este é o que está do lado do governo, no caso, as Companhias Telefônicas.
Por isso, lutemos por menos governo em nossas vidas, pois somente assim seremos livres para empreender, gerar riqueza e sem atrapalhar o próximo, em pouca coisa precisando recorrer ao governo.
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**Imagem: http://www.blogsonyxperia.com.br/…/upl…/2013/04/whatsapp.jpg
Muito bem apontado!
Eu diria mais. O governo não cria riqueza, impede que ela seja criada e quando alguém cria algo de valor,
de alguma forma o governo vai lá e estraga. Seja diretamente.
Seja indiretamente, por meio de outros envolvidos, que já são reféns da ação violenta do governo e tem que usar
seu próprio algoz para fazer mais uma vítima.
Este é o MAIOR de todos os males do governo, joga suas vítimas umas contra as outras enquanto posa de inocente e de salvador!
Discordo de um ponto. Devemos busca o ” EM NADA ” precisando recorrer ao governo. Enquanto, houver algum espaço para atuação do governo, simplesmente significa que ainda há algo a se combater!