Foi arquivado o PL que previa o aumento do número de vereadores, após seis meses de muita luta popular legítima, 25 sessões ordinárias, muitos debates – inclusive com várias autoridades falando a respeito -, após uma lavada espetacular dada pela população na audiência pública para debater o PL, depois de todo esse cenário homérico, finalmente arquivaram! Porém, esse projeto apenas demonstrou o quanto nossa Câmara de Vereadores, que deveria ser nossa voz, está em descompasso com a população, já que, antes mesmo a ser colocado em pauta o projeto de lei, houve as maiores manifestações da história de Blumenau, quiçá uma das maiores do estado, e dentre as muitas pautas, pedia-se a redução da máquina pública, porém, mesmo assim, foi colocada em pauta proposta sem nenhum cabimento, com argumento inicial de representar ainda mais a população, porém, os mesmos que propuseram esse projeto, esqueceram de representar a população, ao menos mantendo a máquina publica no seu tamanho atual.
Porém, devemos de certo modo agradecer aos senhores que tiveram essa ideia, abriram espaço para muitos debates e outras pautas, como por exemplo, a diminuição nos custos da câmara, redução do número de comissionados, extinção de aluguel para carros, e tudo isso se tornou plausível e principalmente palpável, pois sabemos agora do que nosso povo é capaz, do que nossos blumenauenses são capazes e com certeza serão causas por nós pleiteadas! Para fechar com chave de ouro, conhecemos a face de alguns senhores vereadores nesse meio tempo, o Vereador Vanderlei de Oliveira, responsável pela frase retumbante a respeito do salário dos senhores vereadores: “…estamos discutindo migalhas…”., o Vereador Célio, que muitas vezes desmereceu a população de Blumenau e seus esforços contrários a esse aumento descabido e principalmente e figura do Vereador Forest, que foi responsável por várias cenas vergonhosas para nossa cidade, inclusive, nos fazendo virar piada no Congresso Nacional.
A Alcione Kleine, que batalhou fielmente esses últimos tempos contra essa questão, relata:
“Precisamos continuar nossa luta para não deixarmos mais nenhum dos que se dizem nossos representantes fazerem o que eles bem entenderem, temos ainda um longo caminho a seguir para organizar nossa casa e depois ajudar a arrumar nosso País, não foi fácil ficar desde abril até agora setembro escutando de muitas pessoas que não adiantava nada nossa luta, escutando de certo vereador que eu não representava o povo de Blumenau, mas valeu tudo que passei e agradeço aos meus familiares e aos meus fiéis amigos que foram me dando força em todo esse caminho. Obrigado.”.
Eis que nossa luta apenas começou, vencemos apenas uma batalha, a guerra está começando apenas! Não queremos impossibilitar nossos vereadores de trabalhar, porém, exigimos respeito com o dinheiro público e logo assim será também com o executivo, que é quem leva e movimenta a maior parte da fatia, assim será também, com nossos deputados estaduais e federais, governador, senadores, nossos olhos se abriram, nossas vozes surgiram, irão ecoar e sem dúvida, serão elas a serem responsáveis por um país melhor e mais justo, onde o dinheiro fique, aonde deve ficar, no bolso do seus geradores e não da grande máquina estatal.
Escrito por José Galdino.
Concordo com a análise.
Acho até que faltou enfatizar o nível de despreparo, beirando o cômico, demonstrado pelos nossos vereadores.
Uma VERGONHA recorrente para a cidade.
Não é a toa que Blumenau vai regredindo a olhos vistos.
E para os funcionários do pagador de impostos (terminologia mais adequada aos vereadores) que ainda não entenderam,
segue um lembrete. Que serve, particularmente, para o Célio Dias, que ou é atrasado ou é um usurpador ao ignorar a própria Constituição no LAMENTÁVEL episódio onde cita que Alcione Kleine não pode representar os anseios da população.
PODE SIM se o povo assim determinar!
Vide texto da Constituição… artigo 1º, Parágrafo único:
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Está vendo aí Célio Dias… “[…] o poder emana do povo, que o exerce […] DIRETAMENTE […]” (sic).