Morreu, no último dia 16 (de 10 de 2015), um herói da liberdade. Irwin Allan Schiff, empresário e autor de diversos livros de economia, morreu aos 87 anos em uma prisão federal dos Estados Unidos. Seu pior crime: contestar a voracidade arrecadatória do governo.
Em suas obras, Irwin demonstrou a ilegalidade e a inconstitucionalidade da forma como o governo tributa a renda nos EUA. Apesar de vários juristas e magistrados extraoficialmente assumirem que, sob um aspecto puramente técnico, as teses de Irwin estavam corretas, o economista foi condenado a 13 anos de prisão por crimes fiscais. Seu livro “The Federal Mafia” ainda consta na lista de livros banidos pelo governo da América do Norte. Não, você não leu Coreia do Norte, o governo da “terra da liberdade” tem mesmo uma lista de livros banidos.
Schiff passou a maior parte de sua vida lutando para que o país onde nasceu voltasse a ser considerado o mais livre do mundo, por meio do resgate das característica de livre mercado, de Estado limitado e de interpretação estrita da Constituição que, defendidas por seus fundadores, foram responsáveis pelos maiores períodos de crescimento econômico e melhoria da qualidade de vida do povo americano.
Durante o período que esteve preso, Irwin desenvolveu um câncer de pele que não foi adequadamente diagnosticado e tratado pela custódia Estatal, espalhando-se por todo o seu corpo e levando-o a morte antes que fosse solto (sua soltura estava prevista para 2017).
Em sua carta de despedida, Peter Schiff, filho de Irwin e também famoso economista americano, compara a morte do pai à cena final do filme Coração Valente. “Como William Wallace”, menciona Peter, “um governo opressor pode ter conseguido matá-lo, mas eles não quebraram o seu espírito. E esse espírito viverá em seus livros, vídeos, filhos e netos”.
O Estado americano, por diversas vezes, tentou convencer o economista a reconhecer as teses do governo em suas disputas legais, e, em contrapartida, ele poderia deixar a prisão. Irwin, porém, jamais cedeu às pressões do governo. Mesmo que isso significasse a sua prisão perpétua, Irwin escolheu a liberdade.
Meus cumprimentos ao articulista. Lembrar e divulgar a história do Sr. Irwin Schiff é uma merecida homenagem a um homem que deu tanto por todos nós! Deu a vida como um exemplo de luta pela Liberdade!