Muitos de vocês estão experimentando agora um descontentamento sem fim. Um sentimento de perda da esperança e até da confiança. Uma vontade de desistir… de assistir tudo de braços cruzados. Uns com desencanto, outros sentem-se impotentes e há também os que experimentam mais a raiva.
Há ainda aqueles que aguardam para quando tudo estiver desabando e os que estão acomodados agora vierem implorar ajuda, olhar nos olhos daqueles e apenas responder ao apelo com um indiferente, frio e seco: – Eu te avisei!
Para aqueles que já lutaram seu turno, não há quem possa criticar. É esperado que se revezem os soldados na batalha. Até pela nossa índole, queremos salvar vidas sim! Assim como à DIGNIDADE humana. Aqueles a quem tivermos que arrancar do sofá à força ou estapear para que acordem do transe, perdem um pouco dessa dignidade. Não queremos isso. Não queremos porque não somos tiranos. Acreditamos na liberdade e a decisão deve ser livre, assumindo toda a responsabilidade e ganhando o direito a toda a glória de manter-se de pé diante do mal que de maneira vil sussura estas promessas: – Ajoelhe-se diante de mim, não seja insensato e ficarás seguro!
E a esta proposta imoral, nossa resposta é um sonoro, NÃO! Assim como não é nossa conduta subjugar a vontade dos outros à nossa com a desculpa de salvá-los. O que nos tornaria iguais aos nossos verdadeiros inimigos. Sim, muitos de nós decidiram apenas observar de pé a partir de agora para que tal exemplo ressoe na alma e na consciência dos que estão amortecidos, acovardados ou acomodados. E esse exemplo seja o exato oposto da sedução, da malícia e da coerção que os tiranos usam para usurpar seu livre arbítrio, vontade, consciência, dignidade e, por fim, a vida.
É digno e lícito para aqueles que já fizeram a sua parte (e somente a consciência de cada um pode julgar com perfeição quem já fez) , usar o último recurso do exemplo pelo silêncio e pela resignação. Feito com sinceridade pelas pessoas aptas, é um caminho tão difícil e tão nobre quanto qualquer outra alternativa.
Esta mensagem não é para aquelas pessoas que se enquadram nas linhas acima. Esta mensagem é para aqueles que estão apenas cogitando essas possibilidades. Ou porque julgam que ainda não atingiram tal nível de comprometimento. Ou ainda simplesmente porque, no fundo, não concebem a ideia de parar.
Para estes, eu lhes digo, estes momentos de desespero, de solidão ou desamparo tem um nome… chama-se Noite Negra da Alma. Ocorre em sua vida, ocorre nessas batalhas que afetam muitas pessoas. O ponto de maior escuridão na noite é o mais assustador. E é exatamente o momento em que a luz começa a retornar… naquele exato instante. A cada minuto que passar, mais e mais a luz se fará presente até o dia clarear.
Assim como a noite sombria nos remete a esses momento de medo e desilusão, o conhecimento é associado com a luz que nos permite enxergar em meio à escuridão.
Nas próximas linhas, alguns conhecimentos e alguns questionamentos (em cuja reflexão gerará as fagulhas de novas chamas de mais conhecimento) que lhe permitirá começar a perceber a claridade.
Existe Engenharia Social, que vai além da mera obtenção de informações, visando a manipulação psicológica das massas. Com recursos os quais a maioria de vocês que leem estas linhas não imaginam. Entre essas manipulações está também aquela que visa retirar a motivação e o entusiasmo do inimigo pelo combate, instilando-lhe medo, desespero, indiferença ou outra emoção que sirva para dissipar energias.
A mídia é um campo de batalha tão importante quanto os demais. A mídia, com o nome diz, está no ” meio “. Pergunte-se, no meio de quê?
Na Era da Informação, a guerra de informação é preponderante. Por que você acha que toda informação que chega até você é desprovida de qualquer intenção além daquela aparente? Se técnicas de marketing vendem produtos, por que não venderiam conceitos, posturas, condutas, tendências? Se produtos são fabricados e vendidos com tais técnicas, por que supõe que narrativas não possam ser fabricadas para te vender diferentes perspectivas (como otimismo ou pessimismo, força ou fragilidade do adversário político)?
Você pode discordar que os grandes movimentos de massa atuantes no Brasil neste instante são cooptados e manipulados (no todo ou em parte). Mas, acha mesmo que isto é impossível, considerando os bilhões de reais a que o PT e demais partidos e grupos no poder tem acesso? Se, com a devida razoabilidade, considerar que é possível a cooptação de tais movimentos, por que baseia a tua motivação somente no resultado das ações que partem de iniciativas daqueles grandes movimentos?
Toda política no mundo inteiro tem problemas. Vivemos num país atrasado culturalmente e deixamos os piores assumirem o poder, baixando ainda mais o nível da já vergonhosa política nacional, numa coordenação com um projeto de poder comunista internacional. E muitos ficam surpresos por haver conchavos em todas as instâncias para se protegerem mutuamente os envolvidos no esquema. Com qual base uma pessoa se julga adulta e responsável e ainda se surpreende com essa situação?
Explicando de forma bem didática. Suponho que você saiba o que são uma raposa, um galinheiro e uma galinha. E imaginemos que você é o dono do galinheiro e das galinhas. E você me deixa colocar uma raposa dentro do seu galinheiro. Com qual base você pode se considerar apto a opinar (ou confiar em suas opiniões sobre o gerenciamento do galinheiro), ao ver que você mesmo se surpreende com o que faz a raposa no seu galinheiro!?
E, a partir do parágrafo anterior, quais as bases factuais que você tem para se surpreender com a constituição sendo ” rasgada ” para proteger a NÃO-presidente Dilma Rousseff? Será que não são apenas ilusões e opiniões que você não quer abandonar por trazerem uma falsa sensação de segurança por um tempo, mas que agora lhe colocam em desespero?
Voltando ao título e concluindo. Não será a última Noite Negra da Alma dos guerreiros da nação. Por isso, acrescentei ” ato 1 ” no título. Muitas outras virão… inúmeras até que se finde essa batalha! Conclamo, meus amigos, renovem o espírito de luta, a jornada é longa e cada um de vocês é insubstituível.