
Prezado Senhores
Tendo saído os números definitivos da previdência social do ano de 2016 estou republicando o referido artigo com as informações definitivas sobre o tema.
É uma aberração econômica, paga pelos pobres e miseráveis deste país: os desempregados e os empregados informais sem carteira de trabalho assinada, contingente composto de quase a metade da população economicamente ativa. Esses grupos de excluídos estão pagando para uma festa da qual jamais serão convidados a participar.
Vejam a aberração existente entre o déficit per capita do RGPS de R$ 1.488,07 com 100,6 milhões de participantes e do RPPS de R$ 15.717,17 com 9,9 milhões de participantes. Uma imoralidade.
Fico pasmo com a falta de indignação ampla, geral e irrestrita onde os estados gastam R$ 35,8 milhões por ano com pensões de ex-governadores e viúvas. Em SC dois vice-governadores Leonel Pavan e Eduardo Pinho Moreira ficaram apenas seis meses no governo para que os governadores se candidatassem à reeleição e ganham R$ 33,0 mil, cada um. Ratificando: governaram apenas por seis meses.
Tudo bem? Vamos continuar tirando esmolas dos pobres e miseráveis para manter esses malditos direitos adquiridos. Não poderia haver uma taxação para esses canalhas e vagabundos na reforma da previdência?
Somente os sábios enxergam o óbvio (Nelson Rodrigues)
A imoral e desumana Previdência Social do Brasil
Ricardo Bergamini
– Em 2016 o Regime Geral de Previdência Social (INSS) destinado aos trabalhadores de segunda classe (empresas privadas) com 100,6 milhões de participantes (70,1 milhões de contribuintes e 30,5 milhões de beneficiários) gerou um déficit previdenciário da ordem de R$ 149,7 bilhões (déficit per capita por participante de R$ 1.488,07).
– Em 2016 o Regime Próprio da Previdência Social destinado aos trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) – União, 26 estados, DF e 2087 municípios mais ricos, com apenas 9,9 milhões de participantes (6,3 milhões de contribuintes e 3,6 milhões de beneficiários) gerou um déficit previdenciário da ordem de R$ 155,6 bilhões (déficit per capita por participante de R$ 15.717,17).
– Resumo do resultado previdenciário de 2016 do RPPS (servidores públicos): União (civis e militares) déficit previdenciário de R$ 77,1 bilhões; governos estaduais déficit previdenciário de R$ 89,6 bilhões e governos municipais superávit previdenciário de R$ 11,1 bilhões. Totalizando déficit previdenciário do RPPS da ordem de R$ 155,6 bilhões.
– Em 2016 a previdência social brasileira total (RGPS E RPPS) gerou um déficit previdenciário total de R$ 305,3 bilhões, cobertos com as fontes de financiamentos (COFI NS e CSSL, dentre outras pequenas fontes) que são uma das maiores aberrações e excrescências econômicas e desumanas já conhecidas, visto que essas contribuições atingem todos os brasileiros de forma generalizada, mesmos os que não fazem parte do grupo coberto pela previdência, tais como: os desempregados e os empregados informais sem carteira de trabalho assinada, contingente composto de quase a metade da população economicamente ativa. Esses grupos de excluídos estão pagando para uma festa da qual jamais serão convidados a participar.
– Cabe lembrar que no ano de 2016 houve uma renúncia previdenciária da ordem de R$ 43,4 bilhões com exportações, simples nacional e com entidades filantrópicas, dentre outras de menor significância.
Arquivos oficias do governo estão disponíveis aos leitores.
Ricardo Bergamini
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