Pesquisa Mensal de Serviços – Base: Maio de 2017

Prezados Senhores

   1 – No acumulado em 2017, o índice ficou em -4,4% e no acumulado em 12 meses, -4,7%.

   2 – Cabe lembrar que o setor de serviço representa 63,49% da formação do PIB, assim sendo se tudo continuar no ritmo de crescimento atual o PIB terá uma queda de 2,5% em 2017. Sendo a última previsão do governo (abril de 2017) de crescimento de 0,5% e o orçado de crescimento de 1,6%.

 

Pesquisa Mensal de Serviços – Fonte IBGE

Base: Maio de 2017

Em maio, setor de serviços varia 0,1% frente a abril

 Na comparação com maio de 2016, setor de serviços registra queda de 1,9%. No acumulado em 2017, o índice ficou em -4,4% e no acumulado em 12 meses, -4,7%.

Período Volume Receita nominal
maio 2017 / abril 2017 0,1% 0,3%
maio 2017 / maio 2016 -1,9% 3,9%
Acumulado em 2017 -4,4% 1,3%
Acumulado em 12 meses -4,7% 0,4%

No mês de maio de 2017, o setor de serviços ficou praticamente estável em relação a abril, com uma taxa de 0,1% no volume de serviços prestados, na série livre de influências sazonais, após ter registrado crescimento de 1,0%, em abril, e recuo de 2,6%, em março. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o setor registrou queda de 1,9%, a menor desde abril de 2015, contra recuos de 5,7% em abril e de 5,2% em março. Com esses resultados, a taxa acumulada no ano ficou em -4,4% e, em 12 meses, -4,7%. A receita nominal em maio registrou variação positiva de 0,3%, em relação a abril, na série livre de influências sazonais, e a variação sem ajuste sazonal ficou em 3,9%, na comparação com mesmo mês do ano anterior. A taxa acumulada no ano ficou em 1,3% e, em 12 meses, 0,4%. A publicação completa da Pesquisa Mensal de Serviços pode ser acessada aqui.

TABELA 1
INDICADORES DE VOLUME DE SERVIÇOS, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES
BRASIL – MAIO 2017
                 
ATIVIDADES TAXA DE VARIAÇÃO DE VOLUME  (%) 
MÊS/MÊS ANTERIOR
COM AJUSTE SAZONAL
MÊS/IGUAL MÊS DO
ANO ANTERIOR
ACUMULADO
MAR ABR MAI MAR ABR MAI NO ANO 12 MESES
BRASIL  – 2,6  1,0  0,1 – 5,2 – 5,7 – 1,9 – 4,4 – 4,7
1 – Serviços prestados às famílias – 2,7  0,1  0,5 – 3,1 – 3,3  1,0 – 3,3 – 4,1
1.1 – Serviços de alojamento e alimentação – 2,0  0,9  0,3 – 2,3 – 2,4  1,4 – 2,8 – 4,1
1.2 – Outros serviços prestados às famílias  1,4 – 2,6 – 0,1 – 8,0 – 8,3 – 1,3 – 6,2 – 4,1
2 – Serviços de informação e comunicação – 1,0 – 0,5 – 0,3 – 2,0 – 2,6 – 2,9 – 1,5 – 2,2
2.1 – Serviços TIC – 1,2  0,9 – 0,4 – 1,4 – 0,9 – 1,0 – 0,1 – 1,2
2.11 – Telecomunicações – 2,1  0,9 – 0,3 – 1,6 – 1,9 – 0,5 – 0,8 – 2,2
2.12 – Serviços de tecnologia da informação – 0,3  1,4 – 1,4 – 2,3  1,7 – 3,7  1,2  1,4
2.2- Serviços audiovisuais, de edição e                 
       agências de notícias – 0,8 – 5,2 – 1,1 – 4,1 – 10,8 – 13,1 – 7,7 – 7,9
3 – Serviços profissionais, administrativos                   
     e complementares – 1,0  0,1  2,4 – 10,0 – 11,4 – 5,7 – 9,0 – 6,4
3.1 – Serviços técnico-profissionais – 1,2 – 2,0  0,7 – 17,4 – 20,5 – 11,1 – 16,5 – 14,4
3.2 – Serviços administrativos e                 
        complementares – 1,6  1,7  2,4 – 6,4 – 7,1 – 2,7 – 5,3 – 3,2
4 – Transportes, serviços auxiliares dos                 
     transportes e correio – 1,2  1,3 – 0,2 – 1,9 – 1,5  4,9 – 1,2 – 5,6
4.1 – Transporte terrestre – 3,3  1,8 – 0,4 – 5,4 – 4,2  3,2 – 3,1 – 7,8
4.2 – Transporte aquaviário  6,0  9,2  10,0  0,9  19,5  25,7  6,4 – 7,6
4.3 – Transporte aéreo  1,0 – 6,9 – 3,8 – 9,4 – 20,0 – 17,5 – 16,2 – 6,4
4.4 – Armazenagem, serviços auxiliares                 
            dos transportes e correio  0,1  0,3  0,9  5,0  3,6  9,9  4,4 – 1,6
5 – Outros serviços – 1,7 – 6,7  6,2 – 14,7 – 16,6 – 6,2 – 10,3 – 5,2
Atividades turísticas  0,6 – 1,9 – 2,6 – 5,0 – 6,2 – 5,2 – 6,7 – 4,2

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio

Na comparação com abril, na série livre de influências sazonais, os resultados por atividade apontam crescimento em Outros Serviços, com 6,2%; Serviços profissionais, administrativos e complementares, com 2,4% e Serviços prestados às famílias, com 0,5%. Apresentaram recuos em relação ao mês imediatamente anterior os segmentos de Serviços de informação e comunicação, com -0,3%, e de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com -0,2%.  O agregado especial das Atividades turísticas apresentou retração de 2,6% em relação a abril.

Na comparação maio de 2017 frente a maio e 2016, os resultados por atividades sem ajuste sazonal, apontam para crescimentos nos Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (4,9%) e nos Serviços prestados às famílias (1,0%). O crescimento observado nos Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio resulta do desempenho positivo do Transporte terrestre e aquaviário, bem como da atividade de Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio. Esse crescimento decorre da maior demanda dos setores industrial e agrícola e do incremento das exportações, destacando-se que essa taxa de 4,9% interrompe a sequência de resultados negativos registrados desde março de 2015. Já o crescimento observado nos Serviços prestados às famílias decorre da melhora no rendimento médio real de todos os trabalhos e da estabilidade dos preços praticados nesse segmento.

Registraram variações negativas de volume, os segmentos de Outros serviços (-6,2%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,7%) e Serviços de informação e comunicação (-2,9%). O agregado especial das Atividades turísticas registrou recuo de 5,2% frente a maio de 2016. Nos cinco primeiros meses do ano, os resultados acumulados apontam as maiores quedas para os segmentos de Outros serviços e Serviços profissionais, administrativos e complementares, ou seja, -10,3% e -9,0%, respectivamente. No que tange aos resultados acumulados em 12 meses, o segmento de Serviços profissionais, administrativos e complementares, registra a maior queda com -6,4%, seguido dos Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com -5,6%.

Em termos de composição da taxa global de volume, sem ajuste sazonal, as contribuições positivas foram dos segmentos Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com 1,2 p.p. e dos Serviços prestados às famílias, com 0,1 p.p. As contribuições negativas foram as seguintes: Serviços profissionais, administrativos e complementares, com -1,5 p.p.; Serviços de informação e comunicação, com -1,2 p.p  e Outros serviços, com -0,5 p.p.

TABELA 2
INDICADORES DE RECEITA NOMINAL DE SERVIÇOS, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES
BRASIL – MAIO 2017
                 
ATIVIDADES TAXA DE VARIAÇÃO DE RECEITA NOMINAL  (%) 
MÊS/MÊS ANTERIOR
COM AJUSTE SAZONAL
MÊS/IGUAL MÊS DO
ANO ANTERIOR
ACUMULADO
MAR ABR MAI MAR ABR MAI NO ANO 12 MESES
BRASIL  – 0,6  0,4  0,3  0,7 – 0,5  3,9  1,3  0,4
1 – Serviços prestados às famílias  0,8  0,3 – 0,1  0,8  1,1  4,9  0,4  0,2
1.1 – Serviços de alojamento e alimentação  0,7  0,8  0,2  1,3  2,2  5,2  0,8 – 0,1
1.2 – Outros serviços prestados às famílias  2,9 – 3,4  0,4 – 4,6 – 5,2  2,2 – 2,4  1,3
2 – Serviços de informação e comunicação – 0,2 – 1,1 – 0,2  1,4 – 0,5 – 1,0  0,8  0,0
2.1 – Serviços TIC – 1,5  0,6 – 0,5  1,4  0,4  0,3  1,5  0,6
2.11 – Telecomunicações – 0,7 – 0,4  0,2  1,2 – 0,7  0,6  0,6 – 0,5
2.12 – Serviços de tecnologia da informação – 2,4  2,6 – 2,7  0,5  3,5 – 1,9  3,3  3,9
2.2- Serviços audiovisuais, de edição e                 
       agências de notícias – 1,3 – 4,3 – 1,6  2,2 – 5,2 – 7,8 – 2,6 – 3,6
3 – Serviços profissionais, administrativos                   
     e complementares – 0,5  0,6  2,9 – 3,6 – 5,1  0,8 – 2,6 – 0,3
3.1 – Serviços técnico-profissionais – 0,6 – 3,2  1,8 – 11,1 – 14,4 – 4,6 – 10,1 – 8,3
3.2 – Serviços administrativos e                 
        complementares – 2,1  3,0  0,8  0,0 – 0,8  3,8  1,2  3,0
4 – Transportes, serviços auxiliares dos                 
     transportes e correio – 0,1  0,8  1,0  5,0  4,5  11,6  5,6  1,0
4.1 – Transporte terrestre – 0,4  0,4  0,5  1,3  2,5  10,6  3,7  0,5
4.2 – Transporte aquaviário – 0,6  0,6  3,9 – 5,7 – 4,4 – 0,5 – 4,4 – 10,8
4.3 – Transporte aéreo  5,0 – 5,1  1,2  19,0  17,8  17,9  12,0  2,9
4.4 – Armazenagem, serviços auxiliares                 
            dos transportes e correio  0,1 – 2,1  2,8  10,1  6,0  13,5  9,3  3,8
5 – Outros serviços  0,1 – 7,4  7,4 – 8,4 – 10,4  0,6 – 3,6  1,3
Atividades turísticas  1,7  0,2  0,0  4,4  6,4  7,3  2,7  0,9

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio

Amazonas (6,2%), Rio Grande do Sul (4,1%) e Mato Grosso (3,2%) tiveram maiores variações positivas

No que se refere aos resultados regionais do setor de serviços em maio, com ajuste sazonal, as maiores variações positivas de volume, em relação a abril, foram registradas no Amazonas (6,2%), Rio Grande do Sul (4,1%) e Mato Grosso (3,2%). As maiores variações negativas foram observadas em Roraima (-5,3%), Rondônia (-4,8%) e Distrito Federal (-4,6%).

Quanto aos resultados sem ajuste sazonal, na comparação com igual mês do ano anterior, Mato Grosso com 8,6%, Paraná, com 6,9% e Rio Grande do Norte, com 2,7%, foram as maiores variações positivas. As maiores variações negativas foram registradas em Rondônia, com -20,4%, Amapá, com -18,5% e Roraima, com -16,9%.  

 Pernambuco (0,8%), Espírito Santo (0,5%) e Ceará (0,3%) tiveram variações positivas nas atividades turísticas

 

Em termos regionais, analisando-se os resultados de volume, na série livre de influências sazonais das Atividades turísticas, segundo as Unidades da Federação selecionadas, as variações positivas, por ordem de variação, foram as seguintes: Pernambuco (0,8%), Espírito Santo (0,5%) e Ceará (0,3%). As variações negativas foram registradas no Rio de Janeiro (-5,4%), Paraná (-3,7%), Distrito Federal (-2,7%), Minas Gerias (-2,1%), Santa Catarina (-2,0%), Bahia (-1,5%), São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás (todos com -0,5%). 

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior sem ajuste sazonal, as variações positivas foram as seguintes: Pernambuco (10,1%), Goiás (7,8%), Santa Catarina (5,0%) e São Paulo (0,9%). As variações negativas foram as seguintes: Rio de Janeiro (-22,0%), Distrito Federal (-17,4%), Espírito Santo e Rio Grande do Sul (ambas com -10,0%), Paraná (-4,6%), Minas Gerais (-4,4%), Ceará (-0,3%) e Bahia (-0,1%).

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