Autor: Pedro Henrique Medeiros
Fonte: Post 1 – Post 2
O indivíduo da imagem que ilustra o post é o próprio Rodrigo Constantino citado no texto. E o alerta é para ter cuidado exatamente com tipos como ele. Leia o relato que segue e tire suas conclusões.
Muita gente não lembra, mas minha memória é boa. Assim que o professor Olavo de Carvalho lançou o livro “O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota“, um sujeito chamado Hélio Pimentel comprou o livro, disse que era formado em filosofia pela USP e que iria “refutar o Olavo de Carvalho”.
Hélio admitiu que nunca havia lido um livro sequer de autoria do Olavo, e que o Mínimo era o primeiro, mas disse que o professor Olavo era uma fraude. Hélio escreveu 48 páginas no Word, transformou em um livro digital para Kindle e colocou na Amazon à venda, em 2014, com o preço de 4,99.
Como ninguém comprava o livro dele, o tal Hélio partiu para uma nova estratégia: passou a pedir às pessoas, em seu perfil pessoal no Facebook, que mandassem o número de suas contas no banco via mensagem, porque ele iria depositar 5 reais na conta de todo mundo, para que as pessoas comprassem o livro dele.
O livro obteve 31 avaliações negativas na Amazon. As pessoas que compraram o livro com o dinheiro do próprio Hélio passaram a xingar o sujeito e a criticar o livro lá nos comentários do site, de tão ruim que era. Eu tentei ganhar os 5 reais, mas Hélio viu que eu era aluno do Olavo e iria passar a perna nele.
Acharam a história absurda? Isso é porque vocês não sabem o que o Rodrigo Constantino fez com o Olavo: goo.gl/MQ68uRa
Eu me lembro de ver o Rodrigo Constantino na época do Orkut e da comunidade “Olavo de Carvalho Nos Odeia” (onde, na verdade, todos ali é que odiavam o Olavo de Carvalho). Rodrigo Constantino passava o dia fazendo postagens divulgando o blog dele, tanto que ganhou o apelido de Spamtantino, por volta de 2008/2009.
Foi ali que Constantino encontrou Olavo de Carvalho e o “debate” entre os dois teve seu momento mais épico. Debate entre aspas porque o que o ocorreu ali foi um massacre. Olavo deu aula e Constantino não aprendeu nada e nem engoliu a humilhação até hoje. Procurem no site do Olavo os artigos “Demolindo Otávio de Ramalho” e “Rodericus Constantinus Grammaticus – O Homem do Mim“.
Como não conseguiu vencer do Olavo na vida real, Constantino decidiu escrever um “romance”, daí poderia derrotar o Olavo na ficção. O título do tal romance é “Panacéia” e o personagem religioso inspirado no professor Olavo de Carvalho ganhou o nome de Otávio de Ramalho.
Sobre o tal livro, Constantino disse que Olavo/Otávio seria uma pessoa em situação de desgraça, enquanto ele, Rodrigo, seria o salvador que iria ajudá-lo.
Como ninguém estava interessado no tal livro, Rodrigo começou a tentar uma aproximação com o Olavo, fazendo elogios. Encheu tanto o saco que conseguiu uma vaga num hangout junto com o professor, através do canal do Lobão.
No hangout, Constantino pediu desculpas ao professor Olavo, e disse algo no sentido de que era preciso unir forças para enfrentar aquele momento em que o povo estava nas manifestações de rua. Olavo, como homem de bom coração que é, aceitou na mesma hora. Algum tempo depois, Constantino ficou nervoso com o Olavo porque eles divergiram quanto a qual estratégia era a melhor: Impeachment pelo Rodrigo e cassação da chapa Dilma/Temer, Resistência Pacífica e Desobediência Civil pelo Olavo.
Rodrigo passou a criticar Olavo, atacá-lo de forma velada e dissimulada e não desistiu de sua vingança, nem do seu romance sobre o Otávio de Ramalho. Procurou, então, uma editora que publicasse o livro. Encontrou um sujeito ligado ao Olavo que havia aberto recentemente uma editora e firmou uma parceria.
Constantino, como bom arrivista que é, passou a dizer que estava lendo algum autores conservadores como Russell Kirk e Edmund Burke, para passa a impressão de que estava levando a sério a tal união entre libertários, liberais e conservadores, mas, como eu disse no outro post, o máximo que conseguiu foi criar, do alto de sua autoridade professoral, o equivalente liberal do Conservadorismo, que ele chamou de “Conservador de boa estirpe” — que nada mais é o estereótipo do Alex Catharino bebendo vinho importado sentado na mesa do Russell Kirl Center, mandando o povo ir para a rua, porque ele não podia.
Rodrigo tinha como objetivo maquiavélico vender o seu livrinho para o público do próprio Olavo, como estratégia de demolir o gigante de dentro para fora, de maneira infiltrada. O editor era um tal de Rodrigo Simonsen que apostou na polêmica de uma briga com Olavo como maneira de promover a sua editora recém criada. Simonsen e Olavo tiveram um desentendimento, o que rendeu ao Simonsen algumas postagens citando o nome dele no mural do professor — e mais likes na pagina da editorinha.
Juntos, Constantino e Simonsen bolaram outra estratégia de marketing: Fingir que Constantino e Olavo ainda estavam sob o pacto de cessar-fogo e amizade firmado no hangout com o Lobão e vender, em uma vaquinha no Kickante, que o livro Panacéia seria uma “homenagem” ao Olavo.
Se eles conseguissem o dinheiro total para a confecção do livro, eles prometeram que iriam fazer um vídeo agradecendo ao professor Olavo.
Mas tem um pequeno detalhe: Olavo não foi comunicado que a imagem dele estava sendo usada na divulgação da campanha de crowdfunding de um livro que tinha como claro objetivo atacá-lo e fazer chacota da imagem e nome dele. No anúncio da vaquinha está escrito que o livro era para propor uma “união tática” (sic) entre conservadores e liberais, que Constantino iria “tentar” (sic) fazer um vídeo em agradecimento ao Olavo e que era uma forma de fazer as pazes por “pragmatismo”(sic).
Não sei como ficou o livro, porque a vaquinha só alcançou 72%.
Algum tempo depois, Rodrigo admitiu publicamente que as desculpas que pediu ao Olavo foram “desculpas táticas” (sic).