Inicio agradecendo ao Informe Blumenau pela oportunidade de divulgar ainda mais conhecimentos sobre o papel da mídia, suas práticas e a importância de avaliar bem o contexto de tudo que é publicado por aí.

A réplica do referido informativo a nossa nota, pode ser vista aqui. Ele inicia o texto com a seguinte frase:

“Confesso que não entendi tanta repercussão sobre a notícia de que José Galdino da Silva Ferreira foi nomeado gerente de recursos naturais da Faema.”

É curioso que o autor comente que não esperava tanta repercussão. Utilizando a palavra ” confesso ” ainda por cima. Espera-se que uma mídia busque o máximo de repercussão de cada matéria. Até pelo caráter utilitário, buscar informar o máximo de pessoas e pelo aspecto comercial. Será que o autor divulga informações que considera inúteis ou que não valham o tempo do leitor, de propósito?

Fui informado que existem na Prefeitura de Blumenau entre 80 a 100 cargos comissionados de nomeação semelhante a do José Galdino. E o autor dá publicidade somente àquela, escolhendo a dedo, esperando NÃO ter repercussão, desperdiçando de propósito seu espaço e a atenção de seu público? É um fenômeno realmente curioso. E não faz o menor sentido, diga-se de passagem.

É possível então que tenha feito a divulgação como forma de elogiar a nomeação de José Galdino ou ressaltar o trabalho do vereador Ricardo Alba, talvez do atual Prefeito? E de forma altruísta por não esperar repercussão? Acredito que nunca saberemos.

Em seguida, o autor  segue com uma resposta a uma crítica que recebeu pela matéria inicial que eles mesmos publicaram e não tem qualquer relação com nossa nota.

Mais adiante o autor cita uma passagem isolada de nossa nota onde fazemos o seguinte questionamento.

“Qual a lógica de dar uma conotação negativa a esta nomeação do José Galdino?”

E ao nosso questionamento, ele responde com outro questionamento.

“Onde está isso no texto da reportagem?”

Essa pergunta é muito importante. Pois nos permite retornar a um ponto chave da nossa nota e indicar ao autor do Informe Blumenau que dedique mais energia na interpretação de texto. Segue o trecho de nossa nota com resposta ao questionamento:

Um povo com dificuldade de interpretação de texto, pouca ou nenhuma chance vai ter de ver além das aparências quando se distorce o contexto.

Percebam que estamos dizendo acima com todas as letras que nossa crítica à forma da reportagem não é ao texto, é ao CONTEXTO como fora apresentado. E também aos críticos que se manifestaram no Informe Blumenau e suas redes sociais a partir deste contexto errôneo. Voltando ao contexto, eis a definição do dicionário Priberam, que pode ser vista aqui:

con·tex·to |eis|
(latim contextus, -us, reunião, conjunto, sucessão, contexto)
substantivo masculino

1. Conjunto de circunstâncias à volta de um acontecimento ou de uma situação. = CONJUNTURA, ENQUADRAMENTO

[…]

Qual o contexto que muitos leitores da matéria do Informe pinçaram, exaltaram e se lambuzaram? Um representante do IVL, usou a sua visibilidade nos atos pelo impeachment da NÃO-presidente Dilma Rousseff, para galgar um cargo com todas as implicações anti-éticas que puderam inventar. Se isso não é conotação negativa, então eu não sei mais o que seria tal coisa. Foi proposital? Não temos efetivamente como afirmar, só que isso não importa. Temos a obrigação de esclarecer, ainda mais com tantos indícios de que fora uma isca jogada propositadamente.

Aí o autor prossegue, usando a expressão ” Segue o baile “, logo antes de uma longa citação extraída de nossa nota. Só pode ser para descaracterizar a seriedade da nossa nota. Como se fora um baile, uma distração. Ao contrário, o assunto é de uma seriedade impactante quando se trata de um estado tão aparelhado como o nosso, que nos obriga, por mais que nos revolva o estômago, usar as armas do inimigo em certos casos.

Após nossa citação, o autor deixa a pergunta no ar, ” Qual a mentira que se referem? “.

Já explicado acima, é mentiroso o contexto de conotação negativa. Totalmente mentiroso. Com ou sem intenção, não importa. Uma mentira contada sem intenção, não a torna verdadeira.

Depois, na matéria de resposta a nossa nota, é feita uma crítica a um dos comentários que recebemos que aponta o autor do Informe Blumenau como ” Um célebre defensor da mídia vermelha “. A qual aquele autor se defende(?) com uma estranha confissão que torna ainda mais suspeita sua intenção. Diz ele,  ” Se Rede Record e Rede Globo são “mídia vermelha”, ele tem razão. “

Bom, só podemos concordar e agradecer ao autor tal confissão (!). Facilita nosso trabalho de esclarecimento. Sim, Rede  Record e Rede Globo são exemplos típicos de mídia vermelha; tão vermelhas que nem vamos colocar aspas para denotar uma figura de linguagem. São estritamente vermelhas no sentido mais esquerdista possível. Para não estender este artigo numa crítica à grande mídia brasileira, vamos indicar este vídeo do Padre Paulo Ricardo:

As novelas e a Engenharia Social

Padre Paulo Ricardo mostra que as novelas são comprovadamente utilizadas para moldar o comportamento social e destruir as famílias.

Neste link: https://www.youtube.com/watch?v=xok9aMtwFnQ

Existe poucas estratégias mais esquerdistas, ventiladas preponderantemente pela mídia, do que a destruição das famílias!

E como complemento, não  poderíamos recomendar com mais intensidade esta série de vídeos sobre o Marxismo Cultural (da qual a grande mídia é cúmplice e ferramenta por excelência):

https://www.youtube.com/playlist?list=PL0493DA0FBE27560D

O último argumento crítico do autor do Informe Blumenau é de uma estranheza desconcertante. Diz ele logo antes de uma frase extraída de nossa nota “E no final, colocam uma frase emblemática”. E a frase extraída é a seguinte  “Sim, a nomeação de José Galdino, divulgada de uma certa forma, parece contraditória”.

É exatamente o que tentamos explicar em nossa nota. Que é somente, por um viés, uma conotação negativa, um recorte do contexto mais amplo e tendencioso (provavelmente) que a referida nomeação poderia ser contraditória. Não há nada da frase em questão que possa servir para desfazer algum argumento de nossa nota. Ainda mais quando se lê o parágrafo inteiro:

“Sim, a nomeação de José Galdino, divulgada de uma certa forma, parece contraditória. Na prática, ela é a expressão da nossa atuação no campo político, onde precisamos de pessoas de bem ocupando os espaços (leia-se posições). Malditas são muitas dessas posições, cargos que não deveriam existir e trabalhamos sim pela extinção destes.”

E o autor da crítica a nossa nota, conclui sua réplica copiando a íntegra dela e colocando o espaço à disposição.

Só temos a agradecer ao autor, de novo, presta um serviço importante com essa atitude. Da mesma forma, nosso espaço está à disposição para esclarecimento e críticas. Que pode ser usado pelo Informe Blumenau, pelo autor da réplica e por todos. Basta ver os comentários de nossa nota onde estão publicadas críticas contundentes à nomeação de José Galdino, conforme exemplo abaixo:

Não temos de imediato, até o momento da publicação desta resposta, necessidade de utilizar o espaço do Informe Blumenau.

Nós deixamos aqui, ao invés, uma sugestão. Que utilize o espaço para publicar uma verdadeira DEVASSA em todos os cargos comissionadas da administração local. Demonstrando quantos são, onde estão, perfil detalhado de cada um, salários e benesses, toda linha de articulação que levou à nomeação etc. Convido inclusive, todos os críticos da nomeação de José Galdino que entrem em contato com o IVL e  vamos fazer uma força-tarefa, um grupo de trabalho com esta finalidade mesma. Um projeto que permita eliminar de vez TODOS estes cargos comissionados de nossa cidade. Estamos aguardando ansiosos seus contatos.