Serviços: queda no ano (-3,8%) e em 12 meses (-4,5%)

Pesquisa Mensal de Serviços – Fonte IBGE

Base: Agosto de 2017

Setor de Serviços tem queda de 1,0% em agosto

Em agosto, o setor de Serviços recuou 1,0% frente a julho, após queda de 0,8% em julho e alta de 1,3% em junho, na série com ajuste sazonal.

Período Volume Receita nominal
Agosto 2017 / Julho 2017 -1,0% -0,6%
Agosto 2017 / Agosto 2016 -2,4% 2,0%
Acumulado em 2017 -3,8% 1,7%
Acumulado em 12 meses -4,5% 0,7%

Em relação a agosto de 2016, na série sem ajuste sazonal, os Serviços caíram 2,4%, e mantiveram a sequência negativa iniciada em abril de 2015. Os acumulados no ano (-3,8%) e em 12 meses (-4,5%) não foram alterados.

Na comparação com julho, os Serviços prestados às famílias interromperam uma sequência de três meses consecutivos de crescimento, e foram a única atividade com queda em agosto (-4,8%). Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,6%), Outros serviços (1,0%), Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,7%) e Serviços de informação e comunicação (0,3%) tiveram variações positivas. As Atividades turísticas, um agregado especial, caíram 3,1%.

A receita nominal em agosto baixou 0,6%, frente a julho. Na comparação com agosto de 2016, o crescimento foi de 2,0%. Os acumulados no ano (1,7%) e em 12 meses (0,7%) não foram alterados.

INDICADORES DE VOLUME DE SERVIÇOS, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES
BRASIL – AGOSTO 2017
ATIVIDADES TAXA DE VARIAÇÃO DE VOLUME  (%) 
MÊS/MÊS ANTERIOR
COM AJUSTE SAZONAL
MÊS/IGUAL MÊS DO
ANO ANTERIOR
ACUMULADO
JUN JUL AGO JUN JUL AGO NO ANO 12 MESES
BRASIL   1,3 – 0,8 – 1,0 – 3,0 – 3,2 – 2,4 – 3,8 – 4,5
1 – Serviços prestados às famílias  1,1  0,8 – 4,8  4,2  1,5 – 4,4 – 1,9 – 2,9
1.1 – Serviços de alojamento e alimentação  0,8  2,0 – 7,5  5,5  3,6 – 3,8 – 1,1 – 2,4
1.2 – Outros serviços prestados às famílias  3,2 – 2,8  0,1 – 3,0 – 9,4 – 8,2 – 6,5 – 6,1
2 – Serviços de informação e comunicação – 0,1 – 0,8  0,3 – 2,8 – 4,1 – 3,4 – 2,2 – 2,8
2.1 – Serviços TIC  0,2 – 1,0  0,8 – 0,5 – 2,3 – 1,0 – 0,6 – 1,4
2.11 – Telecomunicações – 2,1 – 0,6 – 0,2 – 5,5 – 5,0 – 5,0 – 2,5 – 3,0
2.12 – Serviços de tecnologia da informação  3,3  1,1 – 1,6  7,9  3,4  8,1  3,3  2,4
2.2- Serviços audiovisuais, de edição e        agências de notícias –  0,3   0,6  – 2,0  – 14,6  – 13,2  – 16,0  – 10,4  – 10,6
3 – Serviços profissionais, administrativos e complementares  0,5 – 1,9  1,6 – 6,6 – 7,8 – 5,9 – 8,1 – 6,8
3.1 – Serviços técnico-profissionais  0,0 – 1,9  0,1 – 14,4 – 13,3 – 13,7 – 15,4 – 14,6
3.2 – Serviços administrativos e  complementares – 0,1 – 0,8  1,5 – 2,8 – 4,6 – 2,1 – 4,5 – 3,5
4 – Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio  1,4 – 0,7  0,7  2,1  3,0  5,3  0,5 – 3,0
4.1 – Transporte terrestre  2,1 – 1,8 – 1,1  0,6  0,5  2,0 – 1,5 – 5,2
4.2 – Transporte aquaviário  2,4 – 0,9  3,9  22,2  23,9  27,6  11,9 – 0,4
4.3 – Transporte aéreo  7,9 – 3,6  5,3 – 25,7 – 18,1 – 12,4 – 17,2 – 11,5
4.4 – Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio  1,9  0,4 – 0,7  9,6  10,0  12,1  6,8  2,3
5 – Outros serviços  0,6 – 2,7  1,0 – 9,1 – 11,4 – 9,0 – 10,1 – 7,4
Atividades turísticas  5,3 – 2,6 – 3,1 – 5,2 – 5,0 – 8,1 – 6,4 – 5,0

Na comparação com agosto de 2016, houve queda em quatro das cinco atividades pesquisadas: Outros serviços (-9,0% e -0,7 ponto percentual), Serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,9% e -1,5 p.p.), Serviços prestados às famílias (-4,4% e -0,4 p.p.) e Serviços de informação e comunicação (-3,4% e -1,3 p.p.). Apenas a atividade de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (5,3% e 1,5 p.p.) cresceu.

Alagoas, Paraíba e Amazonas tiveram as maiores quedas nos serviços

Entre as 27 unidades federativas, as maiores baixas nos Serviços, na comparação com julho, ocorreram em Alagoas (-5,9%), Paraíba (-3,6%) e Amazonas (-2,9%). Os estados que mais cresceram foram Roraima (9,8%), Bahia (3,8%) e Piauí (3,5%).

Quanto aos resultados frente a agosto de 2016, Mato Grosso (15,8%), Paraná (5,5%) e São Paulo (0,8%) foram os destaques positivos. As maiores baixas foram no Distrito Federal (-13,3%), Paraíba (-12,7%) e Amapá (-12,2%). 

Dos 12 locais pesquisados, atividades turísticas cresceram apenas no Espírito Santo

Frente a julho, as Atividades turísticas caíram em 11 dos 12 locais pesquisados, com exceção do Espírito Santo (1,2%): Pernambuco (-8,5%), Rio de Janeiro (-7,4%), Ceará (-6,8%), Santa Catarina (-6,1%), Goiás (-5,9%), São Paulo (-3,9%), Rio Grande do Sul (-3,1%), Paraná (-1,2%), Bahia (-0,7%), Distrito Federal (-0,4%) e Minas Gerais (-0,1%).

Na comparação com agosto de 2016, houve crescimento das Atividades turísticas em: Espírito Santo (11,1%), Goiás (8,9%), Paraná (5,0%), Pernambuco (3,8%), Minas Gerais (1,5%) e Bahia (0,7%). Os resultados negativos foram em: Rio de Janeiro (-32,4%), Distrito Federal (-19,2%), Rio Grande do Sul (-11,3%), Santa Catarina (-4,6%), São Paulo (-2,5%) e Ceará (-0,4%).

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

Ricardo Bergamini

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